Portugal consolida-se como um dos 10 destinos de luxo internacionais para este verão. Quem diz isso é a Condé Nast Johansens, que acaba de publicar os resultados de seu sexto estudo sobre os “Hábitos de Férias do Viajante de Luxo”.

A pesquisa, realizada em janeiro de 2023 entre os 63 mil assinantes da newsletter VIP deste guia global de hotéis, revela que o Reino Unido, Espanha, Itália, Portugal, França, Grécia, Irlanda, Croácia, Estados Unidos e o Caribe compõem a lista dos 10 destinos que receberão predominantemente turistas de luxo.

Pelo menos 38% dos viajantes de luxo afirmam que pretendem gastar até oito mil euros por cada período de férias e por pessoa, o que pode totalizar 32 mil até o final do ano, pois mantém-se a tendência dos anos anteriores, em que cada vez mais viajantes de luxo dividem suas férias em três ou quatro escapadas por ano. Exatamente 50% declaram que o farão.

Em relação às datas preferenciais para aproveitar as férias de verão deste ano, a maioria dos entrevistados afirmou que as planejou para setembro, seguido de maio e junho.

O mesmo estudo indica ainda que, para este verão, há uma preferência por destinos no campo e na montanha, enquanto os destinos de praia são escolhidos para estadias mais prolongadas, e os destinos urbanos são reservados para escapadas de poucos dias. Os cruzeiros também foram mencionados pelos entrevistados como uma das principais escolhas para o verão de 2023.

Também é previsto um aumento na procura por pacotes de férias completos que incluem experiências de spa e bem-estar, gastronomia e enologia, atividades ao ar livre e esportes de aventura.

As previsões apontam que serão os viajantes de luxo com mais de 55 anos que irão aproveitar as férias, representando 61% em comparação com 32% dos participantes do estudo com idades entre 35 e 54 anos. Quando questionados se pretendem passar as férias no próprio país ou visitar o exterior, a escolha de um destino nacional ou internacional é praticamente a mesma.

Em relação à duração das viagens, 53% dos entrevistados afirmam que ficarão fora entre sete e dez dias por viagem, de acordo com a Condé Nast Johansens.